"Querida, você tem um coração na garganta"
Minha avó

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Homem Comum

"Eram apenas ossos, ossos dentro de uma caixa, mas os ossos deles eram dele, e ele aproximou-se dos ossos o máximo que pôde, como se a proximidade pudesse estabelecer um vínculo com eles e atenuar o isolamento causado pela perda do futuro e religá-lo a tudo o que havia ido embora. (..) Os ossos eram o único consolo que restava para alguém que não acreditava na vida após a morte e sabia, sem nenhuma dúvida, que Deus era uma ficção, e que aquela vida era a única que ele teria."

Philip Roth (para quem, no final, não serão apenas ossos) - Homem Comum; tradução: Paulo Henrique Britto - São Paulo: Companhia das Letras, 2007

Um dos melhores escritores contemporâneos.

Por falar em escritores contemporâneos, aviso aos navegantes à vela, a literatura segue viva, vivíssima: Cronópios, o melhor site de literatura do Brasil

3 comentários:

Juan Moravagine Carneiro disse...

Guria...vou precisar de um tempo para ler tantas novidades...!


Abraço

Vera Helena disse...

Pois é. Devia estas postagens ao meu blog, já esquecido por mim (coitadinho). Obrigada pela visita!

Abraços,

Vera

Vera Helena disse...

Ah, o convite para anunciar no meu blog também é para você, viu.

Abraços